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Notícias › 19/04/2013

Bispos retomam discussões do tema central da Assembleia Geral

logo_CNBBO tema central da 51ª Assembleia Geral ‘Comunidade de comunidade: uma nova paróquia’ voltou a ser pauta da coletiva de Imprensa na última quinta-feira, 18 de abril.

Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará, apresentou os resultados parciais das reflexões do tema central da 51ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, que após aprovação será publicado em forma de estudo. Em sua fala, o arcebispo destacou o fato de o texto base ter recuperado indicativos e caminhos do Documento de Aparecida (DA), o que tem despertado a atenção dos bispos sobre a importância de levar, adiante, as propostas do tema “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. Ele lembrou, ainda, os primeiros pronunciamentos do Papa Francisco que insiste em dizer que o rumo a ser tomado pela Igreja na América Latina deve ser amparado pelas perspectivas apontadas pelo Documento, resultado da V Conferência Geral dos Bispos, em 2007, onde trouxe indicativos para motivar a conversão pastoral e a formação de comunidades mais próximas, que constituem a paróquia.

“O tema central encaminha para uma atenção mais próxima aos núcleos de convivência das pessoas, para o surgimento de novas comunidades. Por isso, a Igreja deve responder ao desafio da nova evangelização através da aproximação. É nosso sonho que cada paróquia seja comunidade de comunidades”, apontou Dom Alberto Taveira.

Durante a coletiva de imprensa, da quinta-feira, 18 de abril, o arcebispo explicou aos jornalistas que as pequenas comunidades “são formas agregativas de vivência do evangelho e nova evangelização”. De acordo com Dom Alberto, as novas comunidades presentes no Brasil já passam de 500 e, grande parte está a serviço das paróquias e de suas dioceses. Portanto, o arcebispo acredita que se faz necessário cada vez mais o acolhimento desses novos grupos, comunidades e movimentos na vida e missão da Igreja.

O arcebispo de Manaus e presidente da Comissão para o Tema Central, Dom Sergio Castriani, destacou que, após passar por emendas e correções, o texto foi muito bem aceito pelo episcopado e que até outubro será enviado às paróquias, comunidades e Regionais do Brasil para que haja um movimento de participação de todos no tema.

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“O texto diz que analisar a realidade atual não é simples, a situação é complexa e muitas vezes mais do que podemos imaginar. Quando a gente começa a refletir sobre a situação da paróquia, os desafios que ela enfrenta e o mundo de hoje, as respostas que encontramos é uma coisa complexa. Existem luzes e sombras, alegrias e preocupações”, disse.

Dom Castriani observou que há muita coisa boa acontecendo para a renovação das paróquias, mas, que também existem situações que impedem essa renovação.

O bispo destacou que muitas paróquias e comunidades no país vivem uma intensa conversão pastoral, que vem de muitos anos. “Existem paróquias e comunidades preocupadas com a evangelização, como a catequese para a iniciação a vida cristã e na perspectiva bíblica. Temos paróquias numa liturgia viva e participativa, e ainda, comunidades que se preocupam com a juventude, que despertam serviços nos ministérios leigos. Temos paróquias com conselhos paroquial e assuntos econômicos, além de grupos que participam ativamente da vida paroquial”, disse.

Dom Sergio Castriani finalizou dizendo que de fato as dificuldades existem, mas cabe aos párocos e colaboradores desenvolverem uma pastoral de comunhão e participação que permita a renovação. O bispo informa que até outubro o empenho será o de envolver na discussão e na reflexão, comunidades, grupos, movimentos e pastorais afim de tornar a paróquia uma instituição que é missionária, evangelizadora e servidora da vida.

 

CNBB

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