Tu que atravessaste a noite escura do abandono e da morte,
ensina-nos a não temer os nossos próprios túmulos.
Há sepulturas que carregamos por dentro:
medos não ditos, dores silenciadas,
esperanças esquecidas.
Vem, com tua luz suave,
e chama-nos pelo nome, como fizeste com Maria no jardim.
Dá-nos coragem para rolar a pedra,
abrir o peito, expor as feridas,
deixar que o ar da tua ressurreição nos alcance.
Que o sopro do teu Espírito
nos encontre no meio da travessia
e nos faça florescer de novo,
mesmo no chão da dor.
Amém.
Autor: Diego Bello Doze – coordenador do CPP